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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Como Abelhas

Certa vez um menino parou na frente de uma grande loja para observar os brinquedos que estavam ali dispostos. O garoto ficou maravilhado com tanta beleza, e se perdeu por algumas horas em seus pensamentos e sonhos, onde brincava e se divertia com os brinquedos da loja.
Do lado de dentro da loja existia um velho senhor, de aparência carrancuda, que sempre olhava o relógio com expressão de pressa. Ao olhar para o relógio, ele se deu conta que havia um menino dormindo do lado de fora de sua loja. Ele olhou longamente para a criança, e também ele ficou preso por seus pensamentos por alguns instantes. Lembrava-se de sua época de criança, quando tudo o que tinha era uma caixa de fósforos vazia e uns trapos que chamava carinhosamente de roupas novas. E lembrou-se de um senhor que entregou a ele uma flor, e disse: Garoto! Sabia que quando as abelhas colhem o pólen das flores, elas espalham um pouco dele por onde passam? Isso lhes garante mais flores e pólen para as épocas difíceis. Pense nisso.
Assim que esse senhor saiu, ele entendeu o que deveria fazer com a flor. Ele a vendeu, e com o dinheiro comprou mais duas flores, e depois mais quatro, e assim foi por toda a noite, até que chegou a manhã, e ele percebeu que tinha tanto dinheiro que poderia comprar um belo brinquedo, ou até mesmo pagar um belo almoço! Quando estava para gastar todo o dinheiro lembrou-se das palavras do senhor e disse para si: Serei como as abelhas, e vou espalhar um pouco mais de pólen para que nunca me falte.
Então ele comprou um almoço razoável, e com o restante do dinheiro mais flores que logo foram vendidas e substituídas por outras.
O velho senhor voltou a si quando percebeu que o menino ia embora. Pegou seu casaco de peles mais grosso e saiu de sua loja em direção ao garoto, que assustado correu dele. Quando alcançou o garoto, o senhor disse: Sabia que as abelhas, ao coletarem o pólen das flores espalham por todo seu caminho um pouco para que nunca falte a elas o pólen?
Ao dizer isso o velho sorriu graciosamente, e deu ao garoto duas flores, uma delas estava muito envelhecida dentro de um quadro, e a outra era uma bela rosa vermelha jovem, e partiu sorrindo.
O garoto olhou para a flor envelhecida e logo compreendeu que aquele senhor um dia também já foi uma abelha.

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